Histórico Biblioteca Campus Uruguaiana: mudanças entre as edições
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A biblioteca do campus Uruguaiana começou as suas atividades em 2007, no até então Centro de Ciência da Saúde de Uruguaiana CCSU (neste período a instituição ainda não havia recebido o nome Unipampa). As atividades de ensino da universidade eram ministradas nas antigas instalações da FAFIUR, faculdade já extinta da cidade, localizada próxima ao centro. A biblioteca ocupava uma sala de aula das dependências e a equipe de trabalho era composta por um bibliotecário e um assistente. Neste período o acervo era constituído apenas por doações, isto porque os livros oriundos do processo de compra ainda estavam por chegar. As doações mais significativas vieram da Escola de Enfermagem da UFRGS. | |||
A partir de 2008, com a aquisição do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul pela Unipampa, e a consequente mudança das atividades de ensino para esta nova sede, a biblioteca inicialmente ocupou uma sala de aula do prédio 700. Com a frequente aquisição de acervo, o espaço adaptado não comportava mais a demanda, assim, nos primeiros meses de 2009 foi cedida uma pequena área dentro da biblioteca da PUCRS (de 143 m²) para a instalação da biblioteca da Unipampa. As divisórias não separavam apenas o acervo de cada instituição, mas também conceitos diferentes de ensino, público e privado, com as suas respectivas características, além de horário de funcionamento, regras de convivência e público. | |||
Contudo, este espaço em 2010 tornou-se insuficiente para comportar a quantidade de acervo existente, bem como para propiciar um ambiente adequado de estudo, tendo em vista o crescente aumento de usuários atendidos pela biblioteca. Este aumento na demanda fez com que no mesmo ano tivéssemos duas ampliações da área ocupada, uma em maio para 311 m² e outra em dezembro para 493m², o que caracterizava quase 50% da ocupação da área destinada para biblioteca do campus e com este espaço físico ficamos até dezembro de 2013. Os problemas de espaço físico finalmente acabaram em janeiro de 2014, quando a PUCRS/Uruguaiana encerra oficialmente suas atividades nesta cidade e desocupa o prédio da biblioteca, entregando para a Unipampa o controle total não só dessa área bem como de todo o campus. | |||
Nesta ocasião tivemos a oportunidade de ocupar 100% da área destinada à biblioteca, o que compreende aproximadamente 900 m², e assim alocar todo mobiliário adquirido durante os anos anteriores e que até este momento estavam estocados por falta de espaço. No entanto, ao recebermos um prédio antigo, também recebemos velhos problemas estruturais, como: | |||
a) Grande desnivelamento do piso (que cede a cada ano); | |||
b) Piso acarpetado em situações precárias, que além de acumular poeira e fungos impossibilita uma higienização adequada; | |||
c) Instalações elétricas problemáticas, com problemas na iluminação e na rede elétrica; | |||
d) Ar condicionado industrial central de grande potência (duas unidades de 300 mil BTUs), sem manutenção preventiva periódica desde 2011, o que hoje impossibilita o seu funcionamento. | |||
Esses são alguns dos problemas estruturais do prédio da Biblioteca, que desafiam a gestão do campus. | |||
Atualmente a biblioteca possui um acervo de mais de 26 mil exemplares, comporta até 80 pessoas no salão de estudos, oferece sinal Wi-fi aos usuários, possui duas salas de estudos para grupos e uma sala para pessoas com necessidades especiais (equipada com recursos eletrônicos de acessibilidade, como lupa digital e read book). Também disponibiliza terminais para pesquisa ao acervo e acesso à Internet, acesso ao portal de Periódicos Capes, além do serviço tradicional de empréstimo domiciliar. Possui sistema de antifurto e oferta mais de 120 armários de guarda-volumes. Em se tratando de recursos humanos a biblioteca conta, desde 2014, com uma equipe de seis servidores, sendo quatro assistentes em administração e dois bibliotecários. Para os próximos anos, espera-se um aumento no quantitativo de pessoal, para continuar atendendo de forma satisfatória a comunidade acadêmica, e a demanda oriunda da abertura de novos cursos. | |||
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Edição das 10h02min de 2 de fevereiro de 2017
A biblioteca do campus Uruguaiana começou as suas atividades em 2007, no até então Centro de Ciência da Saúde de Uruguaiana CCSU (neste período a instituição ainda não havia recebido o nome Unipampa). As atividades de ensino da universidade eram ministradas nas antigas instalações da FAFIUR, faculdade já extinta da cidade, localizada próxima ao centro. A biblioteca ocupava uma sala de aula das dependências e a equipe de trabalho era composta por um bibliotecário e um assistente. Neste período o acervo era constituído apenas por doações, isto porque os livros oriundos do processo de compra ainda estavam por chegar. As doações mais significativas vieram da Escola de Enfermagem da UFRGS.
A partir de 2008, com a aquisição do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul pela Unipampa, e a consequente mudança das atividades de ensino para esta nova sede, a biblioteca inicialmente ocupou uma sala de aula do prédio 700. Com a frequente aquisição de acervo, o espaço adaptado não comportava mais a demanda, assim, nos primeiros meses de 2009 foi cedida uma pequena área dentro da biblioteca da PUCRS (de 143 m²) para a instalação da biblioteca da Unipampa. As divisórias não separavam apenas o acervo de cada instituição, mas também conceitos diferentes de ensino, público e privado, com as suas respectivas características, além de horário de funcionamento, regras de convivência e público.
Contudo, este espaço em 2010 tornou-se insuficiente para comportar a quantidade de acervo existente, bem como para propiciar um ambiente adequado de estudo, tendo em vista o crescente aumento de usuários atendidos pela biblioteca. Este aumento na demanda fez com que no mesmo ano tivéssemos duas ampliações da área ocupada, uma em maio para 311 m² e outra em dezembro para 493m², o que caracterizava quase 50% da ocupação da área destinada para biblioteca do campus e com este espaço físico ficamos até dezembro de 2013. Os problemas de espaço físico finalmente acabaram em janeiro de 2014, quando a PUCRS/Uruguaiana encerra oficialmente suas atividades nesta cidade e desocupa o prédio da biblioteca, entregando para a Unipampa o controle total não só dessa área bem como de todo o campus.
Nesta ocasião tivemos a oportunidade de ocupar 100% da área destinada à biblioteca, o que compreende aproximadamente 900 m², e assim alocar todo mobiliário adquirido durante os anos anteriores e que até este momento estavam estocados por falta de espaço. No entanto, ao recebermos um prédio antigo, também recebemos velhos problemas estruturais, como:
a) Grande desnivelamento do piso (que cede a cada ano); b) Piso acarpetado em situações precárias, que além de acumular poeira e fungos impossibilita uma higienização adequada; c) Instalações elétricas problemáticas, com problemas na iluminação e na rede elétrica; d) Ar condicionado industrial central de grande potência (duas unidades de 300 mil BTUs), sem manutenção preventiva periódica desde 2011, o que hoje impossibilita o seu funcionamento. Esses são alguns dos problemas estruturais do prédio da Biblioteca, que desafiam a gestão do campus.
Atualmente a biblioteca possui um acervo de mais de 26 mil exemplares, comporta até 80 pessoas no salão de estudos, oferece sinal Wi-fi aos usuários, possui duas salas de estudos para grupos e uma sala para pessoas com necessidades especiais (equipada com recursos eletrônicos de acessibilidade, como lupa digital e read book). Também disponibiliza terminais para pesquisa ao acervo e acesso à Internet, acesso ao portal de Periódicos Capes, além do serviço tradicional de empréstimo domiciliar. Possui sistema de antifurto e oferta mais de 120 armários de guarda-volumes. Em se tratando de recursos humanos a biblioteca conta, desde 2014, com uma equipe de seis servidores, sendo quatro assistentes em administração e dois bibliotecários. Para os próximos anos, espera-se um aumento no quantitativo de pessoal, para continuar atendendo de forma satisfatória a comunidade acadêmica, e a demanda oriunda da abertura de novos cursos.